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domingo, 3 de abril de 2011

35. Lápide na capela da Misericórdia de Idanha-a-Nova

Lápide muito interessante toda ela escrita em nexo e abreviaturas o que vem complicar a leitura e a interpretação. Alguém dá palpites?

8 comentários:

  1. Acho interessantíssima!...
    Quanto a palpites fico-me pelo último "grupo" da 1ª linha "GLZ" = Gonçalves.
    Será?
    Um abraço
    João Adolfo

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  2. A segunda linha nao comecara com "Mendes"?

    Um abraco de amizade dalgodrense.

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  3. Caro Al,
    é possível, mas improvável pois o M possui um O no meio das hastes.

    Abraço

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  4. Olá Joaquim! Acho que o J. Adolfo tem razão quanto ao GLZ (Gonçalvez) na 1.ª linha. Talvez possa ser algo do género:

    S(epultura) [DE] [ANToniO] [GonçaLveZ]

    [MartinhO] E [DE S]ua [MolheR]

    De qualquer forma a epigrafe parece ter sido criada por alguém com pouco do domínio da escrita e das regras epigráficas, algo que poderá justificar as abreviaturas com letras inclusas algo invulgares.

    rgaidao

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  5. Caro Ricardo estou quase totalmente de acordo consigo. Mas em Idanha-a-Nova encontrei hoje mesmo na TT um António Gonçalves Moucho, que também pode ser. Vou tentar ver o registo do óbito para ver se foi enterrado neste local. Obrigado pela achega.

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  6. Quanto ao seu ANTÓNIO GONÇALVES MOUCHO, veja esta relação genealógica, onde o mesmo aparece:

    (...)
    3. PEDRO ALEIXO TRIGUEIROS, bacharel, natural de Idanha-a-Nova onde serviu como capitão de cavalos. Casou com ISABEL DA COSTA, natural da cidade de Coimbra.
    Residiu com sua mulher ao Cais na freguesia de São Bartolomeu em Coimbra, e em Idanha-a-Nova onde foi testemunha no processo de ordenação de Bartolomeu Roque da Fonseca em 1659. Seus pais e avós eram «todos nobres dos principais d’esta villa e das mais desta comarca e como taes exercitavão todos os officios nobres da ditta villa, Juízes e Vereadores, Provedores da Misericórdia, Capitães e que o ditto Bacharel Pedro Aleixo he cazado com hua molher da cidade de Coimbra que elle testemunha sempre ouviu dizer que hera mui nobre e dos cidadãos daquella cidade» .
    Filhos:
    4. SEBASTIÃO ALEIXO TRIGUEIROS, que segue
    4. D. MARIA FERNANDES TRIGUEIROS. Casou com ANTÓNIO GONÇALVES MOUCHO, formado em Direito pela Universidade de Coimbra, filho de Francisco Nunes Moucho, neto paterno de João Nunes Moucho (c. 1598), casado em Idanha-a-Nova com Maria Vaz ; bisneto paterno de João Nunes Giraldes, administrador do morgado dos Giraldes, e de sua mulher e prima Maria Giraldes .
    Filhos:
    5. D. CATARINA TRIGUEIROS (c. 1688), filha única e herdeira de seus pais. Casou com seu parente DOMINGUES MARQUES GIRALDES (c. 1642), capitão-mor em 1642, conselheiro da Fazenda, que testemunhou em Idanha-a-Nova o baptismo de Isabel Trigueiros da Costa a 13-XI-1688, e dias depois, a 28-XI-1688, obteve um aforamento da Igreja de Nossa senhora do Almurtão da terra da Vargem em Idanha-a-Nova . Um seu homónimo ou filho (?), foi desmbargador e conselheiro da fazenda do rei D. João V (1706-1750) . Seu marido era filho de Marçal Pires Leitão e de sua mulher Constança Marques Giraldes . Por escritura de 11-X-1723 e testamento de 18-V-1730, instituíu um vínculo, a favor dos Giraldes da Casa da Graciosa .
    Filha:
    6. D. INÊS GERALDES, casada com FELÍCIO SEBES (c. 1732), o qual teve uma tença de 12$000 rs de tença com hábito de Cristo por carta de padrão de 7-XI-1732 . Sem geração.

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  7. Outro a considerar:

    ANTT -
    Carta da venda feita por MANUEL GIRALDES MOUCHO e Inês Freire a Beatriz Domingues, viúva de Miguel Gonçalves Folião de tapada no sítio do Redondo, Idanha a Nova
    Datas 29/01/1677

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